A
orientação de Deus para Seu povo é que pela manhã e à tarde as atividades sejam
interrompidas para que haja um momento de comunhão da família com Deus. É por
meio do sábio uso feito do momento do culto familiar que será fortalecido o
amor ao estudo da Bíblia. “As horas
do culto matutino e vespertino devem ser as mais agradáveis e auxiliadoras do
dia.”[1]
Durante os momentos do culto nenhum compromisso, supostamente importante,
deveria intrometer-se em nossa mente. A família deve reunir-se em tono da
Bíblia, a qual deverá ser apresentada em toda sua beleza, de modo atraente,
para todas as idades. Jesus e os santos
anjos deveriam ser convidados a que se façam presentes.
“Não penseis que a Bíblia se tornará
para as crianças um livro enfadonho. Sob a direção de um instrutor prudente, a
Palavra se tornará cada vez mais desejável.”[2]
Outras importantes características do culto doméstico é que ele deve ser
curto, animado, interessante e, de tempos em tempos, deve ser variado. Isto
tudo é possível acontecer se o culto for previamente planejado.
Nos dias atuais é um grande desafio separar tempo
para o preparo e execução do culto familiar. “Não há dúvida de que isto exigirá
esforço e a organização de um plano tal, bem como algum sacrifício para o
realizar, o esforço porém será ricamente recompensado.”[3]
O
Culto
·
Culto
significa reconhecer a Deus, honrá-lo, adorá-lo, comungar com Ele;
·
O momento de
culto familiar deve ser uma ocasião agradável e esperada por todos;
·
Estabeleça uma
hora e um lugar regular;
·
Todos devem
participar e buscar a presença de Deus para mais perto de si;
·
Os principais
elementos do culto são: cânticos de louvor, histórias bíblicas e oração;
·
A lição ou
história bíblica deve ser simples e facilmente compreendida pelas crianças
conforme seu nível de desenvolvimento;
·
Embora curto,
o culto deve ser interessante e inspirador. “Sejam os períodos de
cultos curtos e espirituais”.[4]
Os pais
precisam ter em mente que sua primeira responsabilidade é com a formação
espiritual de seus filhos. Deus pedirá contas disto. Uma grande questão a
considerar é que para se ter um culto interessante e agradável aos filhos,
necessita-se de:
·
Planejamento;
·
Tempo;
·
Dedicação;
·
Investimento;
Quanto você tem se dedicado ao preparo do culto de
sua casa?
A formação da
religiosidade da criança não deve limitar-se ao culto doméstico ou às horas
passadas na igreja. É necessário que durante todo o dia as crianças recebam
doses de conhecimento sobre a palavra de Deus.
A receita para
se fundamentar a espiritualidade e religiosidade consistente em nossos filhos
se encontra em Deuteronômio 6:4-9:
Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu
coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa,
e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.
Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão
por frontal entre os olhos.
E as escreverás nos umbrais de tua
casa e nas tuas portas.
Isto demonstra
que o trabalho deve ser intenso, constante e ininterrupto, mas, ao mesmo tempo,
alegre, agradável e interessante. Segundo Merkh[5], “O cristianismo de “um dia” – uma breve oração
antes das refeições, uma leitura bíblica diária ou até mesmo a frequência
regular ao culto do domingo de manhã – não é em si suficiente para deter a
imensa onda de pressão que incita os jovens a abandonarem a fé”.
É fato que
Deus espera mais do que isto dos pais. Conforme mencionado no texto bíblico, é
necessário interesse vivo e ardente, comprometimento incondicional,
planejamento e criatividade.
Benefícios
do Culto Familiar
·
Transmitir
princípios religiosos;
·
Conhecer a
Deus;
·
Conhecer a
Palavra de Deus;
·
Unir a
família;
·
Transmitir
princípios cristãos de geração a geração;
·
Propiciar
comunicação entre os membros da família;
·
Fundamentar o
caráter cristão nos filhos;
·
Promover
disciplina na vida cristã;
·
Estabelecer o
estilo de vida baseada na Palavra de Deus;
·
Imprimir
sentido de Missão nos familiares;
·
Conhecer e
seguir o “Assim diz o Senhor”;
·
Influenciar
outros lares.
Compromisso
dos Pais:
A cada dia os
pais deveriam renovar seu sagrado compromisso diante de Deus de instruir seus
filhos no caminho em que devem andar. Deveriam, a cada dia, reafirmar sua
missão nas palavras do salmista:
O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram
nossos pais,
não o encobriremos a seus filhos; contaremos à
vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez,
a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos
que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus
descendentes;
para que pusessem em Deus a sua confiança e não se
esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos.
Sl 78:3-4,6-7
Vida
em família: a arte de compatibilizar gênios incompatíveis
Jamais
se valorizou tanto a questão da qualidade do ambiente em que as pessoas estão
inseridas e interagem, tanto no trabalho como na Igreja ou em qualquer outro
meio. No contexto empresarial os termos para descrever o ambiente entre os
colaboradores é “clima organizacional”. Pessoas tecnicamente competentes estão
sendo demitidas por causa de posturas que deterioram o clima entre os colaboradores,
o que tem provocado sérias quedas na produtividade das empresas, como comprovam
diversos estudos.
Na
família, em casa, esta realidade não é menos importante. O ambiente positivo,
estimulante e acolhedor em torno da família propiciará momentos agradáveis
durante todo o dia, especialmente na hora do culto familiar. O encontro ao
redor do altar será fortalecido ou inviabilizado dependendo do “clima
familiar”.
Não podemos ignorar que na maioria dos círculos
familiares existem desafios relacionais sérios que precisam ser vencidos para
que a presença de Deus possa ser invocada e sentida naquele meio.
Uma
grande evidência de maturidade de nossa parte seria a forma de tratarmos
aqueles que são diferentes de nós em qualquer contexto que estejamos inseridos.
A maioria das pessoas prefere lidar com os pares, com os iguais, com aqueles
que não divergem de suas ideias, formas e preferências. Isso não seria tão
problemático se não fosse a hostilidade com que os “diferentes” são, muitas
vezes, tratados. Pessoas imaturas interpretam como uma ameaça a diferença do
outro em relação a si mesmas, e reagem de forma hostil a esta suposta ameaça.
Não sabem que, como seres distintos, somos sem iguais, somos fora de série.
Cada um de nós é um ser singular. Assim, nossas diferenças são heranças da
bênção da singularidade de cada indivíduo criado por Deus.
Ao
invés de celebrarem as diferenças, sofrem por causa delas. Deus nos fez
diferentes para nos completarmos, para entendermos que nunca seremos plenos sem
o outro, para experimentarmos o senso de dependência mútua. Essa realidade nos
ensina que precisamos aprender a negociar com as pessoas com quem nos
relacionamos se quisermos ser vitoriosos nos desafios da vida, e a primeira e
mais eficiente escola de negociação é a família.
Contra nós está nossa natureza potencialmente
pecaminosa, o que desdobrará em relacionamentos deteriorados. Essa natureza,
temperamento ou gênio é “naturalmente” incompatível com o outro, seja ele
cônjuge, filhos, pais ou irmãos. Além disso, existem as diferenças de gênero,
de idade e de cultura, só para citar algumas, e todas elas podem ser fatores
geradores de crise no relacionamento se não forem trabalhadas com maturidade,
humildade, espiritualidade.
Alguns até falam com muita tranquilidade desse temperamento
explosivo como uma bomba de pavio curto, outros dizem que nem sequer têm pavio,
explodem instantaneamente ao primeiro sinal de contrariedade, seja qual for o
ambiente. Estas pessoas não podem esquecer que quando a “bomba” do temperamento
explode acontece o mesmo quando os “homens-bomba” se detonam próximos a
mercados ou lugares de grande aglomeração: as pessoas mais próximas sofrem
mais. Algumas morrem, outras perdem completamente a possibilidade de retomar
uma vida normal e as mais distantes sofrem bem menos ou apenas ouvem falar do
ocorrido.
Neste contexto dependemos plenamente do Espírito
Santo, que tem o poder de submeter os temperamentos à Sua influência e
manifestar em nossa vida o fruto do Espírito (Gl 5:22-23). Entre estes frutos
está o amor, a longanimidade, a bondade, a mansidão e o domínio próprio. Estas
virtudes precisam ser desenvolvidas e manifestadas no ambiente familiar para
que este seja propício à presença de Deus, especialmente nas horas do culto
familiar.
Consciente deste desafio, toda a família deveria ser
envolvida num programa intencional de oração, jejum e busca do fruto do
Espírito Santo para que as virtudes que compõem o fruto do Espírito sejam
manifestadas na vida de cada integrante da família, especialmente no ambiente do
lar, para que este clima de amabilidade, compreensão, perdão, afeto e auxílio
mútuo favoreça a ofertar o melhor ambiente possível ao ilustre convidado
encarregado de acender a chama do altar com Sua presença: O Espírito Santo de
Deus.
O vínculo da paz na família
Falando
sobre a vocação e chamado aos efésios, Paulo os desafia: “esforçando-vos
diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Vínculo é a palavra grega sunde,smw [sundesmw]-
algo que está junto, ligado, ligadura. Em Colossenses 2:19 a mesma palavra aparece novamente: “e não
retendo a cabeça da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas
e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus.”
Na
tradução bíblica versão King James, em inglês, a frase final de Efésios 4:3
diz bond
of peace. Bond ou band vem de uma raiz que significa
ligadura, atadura, faixa. Daí surgiu o nome de um produto vendido no mundo todo
com o nome de band-aid, algo que liga
duas partes separadas por uma ferida, por um rasgo ou separação.
Você
e eu fomos chamados para sermos elementos de ligamento e não elementos de
separação. Nada estará tão distante do propósito de Deus para seus
representantes na Terra do que estarem separados, distantes uns dos outros, por
causa de alguma ferida ou lacuna. Nada negaria tanto esse chamado do que uma
educada e tolerante convivência com esta situação.
Falando
do antagonismo entre as obras da carne e o fruto do Espírito o apóstolo Paulo
adverte, em Gálatas 5.25: “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”.
O esposo conciliador na família e
na Igreja
Outro
aspecto do termo bond ou band é que ele aparece como sufixo
inglês ao nome que traduzimos para esposo ou marido: husband – sua origem
etimológica é: house-band. House – casa; band – elemento de união, significando aquele que une a sua
casa.
A tarefa de tornar o lar
feliz não repousa sobre a mãe somente. O pai tem parte importante a
desempenhar. O marido é o laço de união dos tesouros do lar, unindo mediante
sua afeição devotada, forte, fervente, os membros da família - mãe e filhos -
nos mais fortes laços de união. Seu nome é definido como laço de união da
família. [...] Vi que poucos pais sentem sua responsabilidade.[7]
Uma
nota aparece associada a esta referência explicando o termo: “A autora usa a expressão ’House-band‘, numa
correlação etimológica com antiga forma escandinava hüs-böndi, donde o inglês
husband, esposo, ou, como o emprega a autora, ’house-band‘, isto é, laço de
união do lar.”
Não
há aqui um apelo e chamado para que cumpramos nosso papel conciliador no
ambiente familiar? O vínculo da paz que precisa ser fortalecido na Igreja deve
acontecer primeiro no ambiente da família, porque famílias fortes é que formam
igrejas fortes.
O Senhor constituiu o marido como a cabeça da
mulher, para ser-lhe protetor, o laço de união da família, unindo os membros
entre si, da mesma forma que Cristo é a cabeça da igreja, e o Salvador do corpo
místico. Que cada esposo que alega amar a Deus estude cuidadosamente os
reclamos de Deus no que respeita a sua posição. A autoridade de Cristo é
exercida com sabedoria, com toda a bondade e mansidão; assim exerça o esposo
seu poder e imite a grande Cabeça da igreja.[8]
Segue um sábio conselho para todos que lutam com
traços do temperamento ainda não submetidos ao domínio do Espírito Santo:
Quando estais quase prontos a vos renderdes, a
perder a paciência e o autocontrole, a ser duros e acusadores, críticos e
denunciadores, eis o momento para enviardes ao Céu a oração: "Ajuda-me, ó
Deus, a resistir à tentação, a expulsar do coração todo amargor, e ira e
maledicência. Dá-me Tua mansidão, Tua humildade, Tua longanimidade e Teu amor.
Não me deixes desonrar a meu Redentor, falsear as palavras e os motivos de
minha esposa, de meus filhos e de meus irmãos e irmãs na fé. Ajuda-me para que
eu possa ser bondoso, misericordioso, brando e perdoador. Ajuda-me a ser um
verdadeiro laço de união no meu lar e a representar a outros o caráter de
Cristo.[9]
Roteiro
para o Culto Familiar
·
Coloque uma música especial para
convidar a família para o culto. Defina uma música e sempre coloque a mesma. Ao
ouvi-la, todos deverão saber que devem se dirigir para o local do culto. A cada
três meses ou mais será interessante trocar a música.
·
Momentos
de Louvor. Dedique um tempo louvando a Deus. Se tiver filhos
de faixas de idade diferentes, cante músicas que envolvam a todos, pode ser
necessário cantar uma ou duas para cada faixa. Faça deste momento realmente um
louvor e não um passatempo até terminar de arrumar o material ou até que todos
tenham chegado. Inicie o culto assim que todos estiverem acomodados.
Se
era essencial que Moisés incorporasse os mandamentos em canto sagrado, de modo
que, enquanto caminhavam pelo deserto, os filhos aprendessem a cantar a lei
verso por verso, quão essencial é, no tempo atual, ensinar a nossos filhos a
Palavra de Deus! Vamos nós em socorro do Senhor, instruindo nossos filhos a
observarem os mandamentos ao pé da letra. Façamos tudo quanto nos é possível
para fazer música em nosso lar, para que Deus possa aí entrar.[10]
·
Pedidos
de oração, agradecimentos e testemunhos. Isto deve ser
inserido quando os filhos são maiores de 4 anos. Estimule todos os membros da
família a expressarem sua gratidão a Deus, suas necessidades e, também, a
testemunharem dos feitos de Deus em suas vidas.
Ao final, façam uma breve oração intercessória. “Educai
a alma na alegria, na gratidão, e na expressão de agradecimento para com
Deus pelo grande amor com que nos amou.”[11]
·
História Bíblica.
Esta é a hora do estudo da lição das crianças que os adultos também apreciam.
Conte a história bíblica da forma mais criativa e empolgante possível. Este é o
momento de a família receber o alimento espiritual por meio de um “caso” real e
rico de lições.
Pais,
separai um pequeno período, cada dia, para o estudo da lição da Escola Sabatina
com vossos filhos. Deixai a visita de sociabilidade, se necessário for, de
preferência a sacrificar a hora dedicada às lições de História Sagrada.[12]
·
Aplicação
Prática. Ao final da história bíblica diga pelo menos uma
frase que faça aplicação prática da lição extraída da história que você acabou
de contar, ajudando os menores a aplicarem a história à sua própria realidade. “Vendo os alunos que as
lições da Bíblia se aplicam à sua própria vida, ensinai-os a considerá-la
como um conselheiro.”[13];
·
Oração.
Encerre o culto com uma breve oração agradecendo pelo dia, pedindo proteção e
pedindo que Jesus ajude todos a colocarem em prática naquele dia a lição
extraída do estudo. “Pelo vosso exemplo, ensinai vossos filhos a orar com voz clara e
distinta. Ensinai-lhes a levantar a cabeça da cadeira e nunca cobrir o rosto
com as mãos.”[14]
·
Confraternização.
Adquiram o hábito de, ao final do culto, todos se abraçarem, beijarem e
desejarem um bom dia. A afetividade da família será cultivada nesse momento
também; talvez em nenhum outro do dia surja a mesma oportunidade.
Tempo
de Culto:
·
Crianças até 6
anos: 5-10 minutos;
·
Crianças acima
de 6 anos: 10-15 minutos;
·
Adolescentes e
jovens: 15-20 minutos;
Dicas Importantes para a hora do
culto:
·
Desligue a televisão, rádio, computador;
·
Não atenda ao telefone;
·
Interatividade. Compartilhe as diversas
partes do culto com os membros da família. Não centralize tudo em uma pessoa,
pois quanto mais participação maior interesse;
·
Se chegar um visitante, não interrompa o
culto para atendê-lo; convide-o a participar do culto e depois o atenda;
·
A assiduidade ao culto e a atitude de
não deixar que nada atrapalhe a sua realização irá, silenciosamente, ensinar
seus filhos que esta atividade é uma grande prioridade;
·
Seja perseverante.
Extensão da Influência
do Culto Familiar
Somente na eternidade será possível
avaliar a influência que os ensinos espirituais ministrados em nossa casa
exerceram sobre nossos filhos. Frequentemente, vemos pais e mães angustiados
por verem seus filhos se afastando do convívio da Igreja, problema que vem se
intensificando nos meios evangélicos. Cremos que a prática do culto familiar
será um grande auxílio no desafio de fortalecer a religiosidade dos membros da
família e da igreja, preparando-os para os embates da vida cristã.
Precisamos dizer, porém, que depois que
os filhos crescem e adquirem a condição e o direito de ir e vir; quando se
deslocam sozinhos para a escola, para seus programas sociais e até para a
igreja, “perdemos” a condição de “condutores”, fase que passa naturalmente em
toda família. Nesse momento, entendemos que nos restam três atitudes muito
importantes no acompanhamento de nossos filhos:
a. Exortar. Envolve aconselhamento,
apelos, disciplina adequada à idade, oferecimento de literatura, liderança
religiosa etc. Cuidando para não parecermos super-protetores, sufocantes ou
enfadonhos, o que normalmente daria resultado inverso ao esperado.
b. Testemunhar. A força do exemplo dos
pais sobre os filhos, ou destes sobre aqueles, será sempre a maior influência
que eles terão sobre suas mentes para que reajam aos apelos feitos pela família
para a consagração da vida a Deus. Nada convencerá e sensibilizará mais a mente
juvenil, jovem ou adulta do que um poderoso testemunho de quem anda com Deus e
sabe apontar o caminho para sua família.
c. Orar. Interceder sempre por eles,
colocando-os nas mãos de Deus e sob Sua influência. Nunca desista de orar por
seus filhos. Mesmo que não veja nenhum esboço de interesse pelas coisas
espirituais por parte deles, mesmo que pareça que os nossos são os mais frios,
distantes e desinteressados, mesmo que as evidências indiquem que eles estão se
afastando cada vez mais, continue intercedendo, pois a oração do altar da
família sempre terá poder de acionar Aquele que pode alcançá-los.
Veja que grande consolo há para os pais:
O último trabalho Intercessor de Cristo antes que
ponha de lado seus vestidos de sacerdote, é apresentar as orações dos pais por
seus filhos. E eu vi um anjo poderoso ser enviado e milhares de filhos
lembrarem os ensinamentos da infância e voltarem justamente antes que se feche
a porta da graça.[15]
[1] Ellen White, Orientação
da Criança (Tatuí, SP: CPB, 2006), 522.
[2]
Idem, Conselho aos Pais, Professores e Estudantes (Tatuí, SP: CPB, 2006), 153-154
.
[3] CD de palestras Ministério da
Criança e do Adolescente ABS, 2004.
[4]
Ellen White, Orientação da Criança
(Tatuí, SP: CPB, 2006), 521.
[5] David J. Merkh, 101 Ideias Criativas para o Culto Doméstico
(São Paulo, SP: Imprensa da Fé, 2003), p. 18.
[6] Ellen White, Orientação da Criança (Tatuí, SP: CPB,
2006), 519.
[7] Ellen White, O Lar Adventista (Tatuí, SP: CPB,
2006), 211.
[8] Idem, 215.
[9] Ellen White, O Lar Adventista (Tatuí, SP: CPB,
2006), 214, 215.
[10] Ellen White, Evangelismo (Tatuí, SP: CPB, 2006),
499, 500.
[11] Ellen White, Orientação da Criança (Tatuí, SP: CPB,
2006), 146-147.
[12] Ellen White, Orientação da Criança (Tatuí, SP: CPB,
2006), 511.
[13] Idem,
513 - 514.
[14] Ibidem, 522.
[15] Ellen
White, Review and Herald, 1902.
Bom dia Wélida,
ResponderExcluirGostaria de ter acesso a esta última bibliografia utilizada ([15] Ellen White, Review and Herald, 1902). Poderia me informar como conseguir?
Grata e um Feliz Ano Novo!!!
Caros amigos, em Janeiro deste ano deparei-me com esta citação "O último trabalho Intercessor de Cristo antes que ponha de lado seus vestidos de sacerdote, é apresentar as orações dos pais por seus filhos. E eu vi um anjo poderoso ser enviado e milhares de filhos lembrarem os ensinamentos da infância e voltarem justamente antes que se feche a porta da graça" que me levantou algumas dúvidas. Tendo pesquisado em quase todas as revistas da "Review and Herald" de 1902, e não encontrando a respectiva citação, contactei com o Centro White do UNASP. Tendo recebido a seguinte resposta:
ResponderExcluir"Esta frase que você mencionou tem circulado vez após vez. Contudo, assim como você não a conseguiu encontrar, mesmo pesquisando em todo lugar que pôde, nós também não conseguimos encontrar. A própria referência que você viu não está completa. Quando se faz referência à Review and Herald, dá-se a data da publicação, pois é uma revista. Seria mais ou menos assim: Review and Herald, 12 de agosto de 1870 (esta seria uma data completa). Mas a referência dada está incompleta. Segundo a referência que você viu, só está escrito "Ellen White, Review and Herald, 1902" (sem mês ou dia). Infelizmente, não conseguimos encontrar esta frase, e pode ser que seja uma frase falsa. Até encontrarmos o texto original dela, não podemos usá-la, e deveríamos deixá-la de lado."
Entristece-me ver que embora já tenha alertado diversas vezes irmãos e pastores sobre esta citação, ela continue a circular de uma forma viral sem se saber a origem. Se esta frase, "aparentemente inocente", entrou no nosso meio como verdadeira (sem se conhecer a fonte) e está a circular entre os irmãos e mesmo entre pastores, ao ponto de ser colocada até em publicações oficiais, não poderia Satanás fazer introduzir no nosso meio outras citações, de forma a que se possível fosse, enganasse até os escolhidos? O inimigo sabe que não aceitaríamos facilmente outra profetisa, mas aproveita a nossa "falta de conhecimento" e "falta de atenção" para lançar falsas visões e falsas mensagens. "Olhai que ninguém vos engane;" Marcos 13:5 Que Deus nos ajude a vigiar e a estar atentos, para não sermos enganados e também para ajudarmos os irmãos a ter alguns cuidados de forma a basear a sua fé apenas naquilo que está realmente escrito e não em teorias ou falsos textos, que não sabemos ao certo a sua proveniência! Abraço!