sexta-feira, 14 de setembro de 2012

SUA FAMÍLIA SOBRE O ALTAR


A orientação de Deus para Seu povo é que pela manhã e à tarde as atividades sejam interrompidas para que haja um momento de comunhão da família com Deus. É por meio do sábio uso feito do momento do culto familiar que será fortalecido o amor ao estudo da Bíblia. “As horas do culto matutino e vespertino devem ser as mais agradáveis e auxiliadoras do dia.”[1]

Durante os momentos do culto nenhum compromisso, supostamente importante, deveria intrometer-se em nossa mente. A família deve reunir-se em tono da Bíblia, a qual deverá ser apresentada em toda sua beleza, de modo atraente, para todas as idades.  Jesus e os santos anjos deveriam ser convidados a que se façam presentes.

“Não penseis que a Bíblia se tornará para as crianças um livro enfadonho. Sob a direção de um instrutor prudente, a Palavra se tornará cada vez mais desejável.”[2]

Outras importantes características do culto doméstico é que ele deve ser curto, animado, interessante e, de tempos em tempos, deve ser variado. Isto tudo é possível acontecer se o culto for previamente planejado.

Nos dias atuais é um grande desafio separar tempo para o preparo e execução do culto familiar. “Não há dúvida de que isto exigirá esforço e a organização de um plano tal, bem como algum sacrifício para o realizar, o esforço porém será ricamente recompensado.”[3]

 

O Culto

·        Culto significa reconhecer a Deus, honrá-lo, adorá-lo, comungar com Ele;

·        O momento de culto familiar deve ser uma ocasião agradável e esperada por todos;

·        Estabeleça uma hora e um lugar regular;

·        Todos devem participar e buscar a presença de Deus para mais perto de si;

·        Os principais elementos do culto são: cânticos de louvor, histórias bíblicas e oração;

·        A lição ou história bíblica deve ser simples e facilmente compreendida pelas crianças conforme seu nível de desenvolvimento;

·        Embora curto, o culto deve ser interessante e inspirador. Sejam os períodos de cultos curtos e espirituais”.[4]

Os pais precisam ter em mente que sua primeira responsabilidade é com a formação espiritual de seus filhos. Deus pedirá contas disto. Uma grande questão a considerar é que para se ter um culto interessante e agradável aos filhos, necessita-se de:

·         Planejamento;

·         Tempo;

·         Dedicação;

·         Investimento;

Quanto você tem se dedicado ao preparo do culto de sua casa?

A formação da religiosidade da criança não deve limitar-se ao culto doméstico ou às horas passadas na igreja. É necessário que durante todo o dia as crianças recebam doses de conhecimento sobre a palavra de Deus.

A receita para se fundamentar a espiritualidade e religiosidade consistente em nossos filhos se encontra em Deuteronômio 6:4-9:

 

Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.

Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos.

E as escreverás nos umbrais de tua

casa e nas tuas portas.

 

Isto demonstra que o trabalho deve ser intenso, constante e ininterrupto, mas, ao mesmo tempo, alegre, agradável e interessante. Segundo Merkh[5], “O cristianismo de “um dia” – uma breve oração antes das refeições, uma leitura bíblica diária ou até mesmo a frequência regular ao culto do domingo de manhã – não é em si suficiente para deter a imensa onda de pressão que incita os jovens a abandonarem a fé”.

É fato que Deus espera mais do que isto dos pais. Conforme mencionado no texto bíblico, é necessário interesse vivo e ardente, comprometimento incondicional, planejamento e criatividade.

 

Benefícios do Culto Familiar

·         Transmitir princípios religiosos;

·         Conhecer a Deus;

·         Conhecer a Palavra de Deus;

·         Unir a família;

·         Transmitir princípios cristãos de geração a geração;

·         Propiciar comunicação entre os membros da família;

·         Fundamentar o caráter cristão nos filhos;

·         Promover disciplina na vida cristã;

·         Estabelecer o estilo de vida baseada na Palavra de Deus;

·         Imprimir sentido de Missão nos familiares;

·         Conhecer e seguir o “Assim diz o Senhor”;

·         Influenciar outros lares.

 

Compromisso dos Pais:

A cada dia os pais deveriam renovar seu sagrado compromisso diante de Deus de instruir seus filhos no caminho em que devem andar. Deveriam, a cada dia, reafirmar sua missão nas palavras do salmista:

 

O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais,

não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez,

a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes;

para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos.

Sl 78:3-4,6-7

 

Deus nos promete que “Anjos ministradores guardarão as crianças que são assim dedicadas a Deus.”[6]

 

Vida em família: a arte de compatibilizar gênios incompatíveis

Jamais se valorizou tanto a questão da qualidade do ambiente em que as pessoas estão inseridas e interagem, tanto no trabalho como na Igreja ou em qualquer outro meio. No contexto empresarial os termos para descrever o ambiente entre os colaboradores é “clima organizacional”. Pessoas tecnicamente competentes estão sendo demitidas por causa de posturas que deterioram o clima entre os colaboradores, o que tem provocado sérias quedas na produtividade das empresas, como comprovam diversos estudos.

Na família, em casa, esta realidade não é menos importante. O ambiente positivo, estimulante e acolhedor em torno da família propiciará momentos agradáveis durante todo o dia, especialmente na hora do culto familiar. O encontro ao redor do altar será fortalecido ou inviabilizado dependendo do “clima familiar”.

Não podemos ignorar que na maioria dos círculos familiares existem desafios relacionais sérios que precisam ser vencidos para que a presença de Deus possa ser invocada e sentida naquele meio.

            Uma grande evidência de maturidade de nossa parte seria a forma de tratarmos aqueles que são diferentes de nós em qualquer contexto que estejamos inseridos. A maioria das pessoas prefere lidar com os pares, com os iguais, com aqueles que não divergem de suas ideias, formas e preferências. Isso não seria tão problemático se não fosse a hostilidade com que os “diferentes” são, muitas vezes, tratados. Pessoas imaturas interpretam como uma ameaça a diferença do outro em relação a si mesmas, e reagem de forma hostil a esta suposta ameaça. Não sabem que, como seres distintos, somos sem iguais, somos fora de série. Cada um de nós é um ser singular. Assim, nossas diferenças são heranças da bênção da singularidade de cada indivíduo criado por Deus.

            Ao invés de celebrarem as diferenças, sofrem por causa delas. Deus nos fez diferentes para nos completarmos, para entendermos que nunca seremos plenos sem o outro, para experimentarmos o senso de dependência mútua. Essa realidade nos ensina que precisamos aprender a negociar com as pessoas com quem nos relacionamos se quisermos ser vitoriosos nos desafios da vida, e a primeira e mais eficiente escola de negociação é a família.

Contra nós está nossa natureza potencialmente pecaminosa, o que desdobrará em relacionamentos deteriorados. Essa natureza, temperamento ou gênio é “naturalmente” incompatível com o outro, seja ele cônjuge, filhos, pais ou irmãos. Além disso, existem as diferenças de gênero, de idade e de cultura, só para citar algumas, e todas elas podem ser fatores geradores de crise no relacionamento se não forem trabalhadas com maturidade, humildade, espiritualidade.

Alguns até falam com muita tranquilidade desse temperamento explosivo como uma bomba de pavio curto, outros dizem que nem sequer têm pavio, explodem instantaneamente ao primeiro sinal de contrariedade, seja qual for o ambiente. Estas pessoas não podem esquecer que quando a “bomba” do temperamento explode acontece o mesmo quando os “homens-bomba” se detonam próximos a mercados ou lugares de grande aglomeração: as pessoas mais próximas sofrem mais. Algumas morrem, outras perdem completamente a possibilidade de retomar uma vida normal e as mais distantes sofrem bem menos ou apenas ouvem falar do ocorrido.

Neste contexto dependemos plenamente do Espírito Santo, que tem o poder de submeter os temperamentos à Sua influência e manifestar em nossa vida o fruto do Espírito (Gl 5:22-23). Entre estes frutos está o amor, a longanimidade, a bondade, a mansidão e o domínio próprio. Estas virtudes precisam ser desenvolvidas e manifestadas no ambiente familiar para que este seja propício à presença de Deus, especialmente nas horas do culto familiar.

Consciente deste desafio, toda a família deveria ser envolvida num programa intencional de oração, jejum e busca do fruto do Espírito Santo para que as virtudes que compõem o fruto do Espírito sejam manifestadas na vida de cada integrante da família, especialmente no ambiente do lar, para que este clima de amabilidade, compreensão, perdão, afeto e auxílio mútuo favoreça a ofertar o melhor ambiente possível ao ilustre convidado encarregado de acender a chama do altar com Sua presença: O Espírito Santo de Deus.

 

O vínculo da paz na família

Falando sobre a vocação e chamado aos efésios, Paulo os desafia: “esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Vínculo é a palavra grega sunde,smw [sundesmw]- algo que está junto, ligado, ligadura. Em Colossenses 2:19  a mesma palavra aparece novamente: “e não retendo a cabeça da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus.”

Na tradução bíblica versão King James, em inglês, a frase final de Efésios 4:3 diz  bond of peace. Bond ou band vem de uma raiz que significa ligadura, atadura, faixa. Daí surgiu o nome de um produto vendido no mundo todo com o nome de band-aid, algo que liga duas partes separadas por uma ferida, por um rasgo ou separação.

Você e eu fomos chamados para sermos elementos de ligamento e não elementos de separação. Nada estará tão distante do propósito de Deus para seus representantes na Terra do que estarem separados, distantes uns dos outros, por causa de alguma ferida ou lacuna. Nada negaria tanto esse chamado do que uma educada e tolerante convivência com esta situação.

Falando do antagonismo entre as obras da carne e o fruto do Espírito o apóstolo Paulo adverte, em Gálatas 5.25: “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”.

 

O esposo conciliador na família e na Igreja

Outro aspecto do termo bond ou band é que ele aparece como sufixo inglês ao nome que traduzimos para esposo ou marido: husband – sua origem etimológica é:  house-band. House – casa; band – elemento de união, significando aquele que une a sua casa.  

A tarefa de tornar o lar feliz não repousa sobre a mãe somente. O pai tem parte importante a desempenhar. O marido é o laço de união dos tesouros do lar, unindo mediante sua afeição devotada, forte, fervente, os membros da família - mãe e filhos - nos mais fortes laços de união. Seu nome é definido como laço de união da família. [...] Vi que poucos pais sentem sua responsabilidade.[7]

 

Uma nota aparece associada a esta referência explicando o termo: “A autora usa a expressão ’House-band‘, numa correlação etimológica com antiga forma escandinava hüs-böndi, donde o inglês husband, esposo, ou, como o emprega a autora, ’house-band‘, isto é, laço de união do lar.”

Não há aqui um apelo e chamado para que cumpramos nosso papel conciliador no ambiente familiar? O vínculo da paz que precisa ser fortalecido na Igreja deve acontecer primeiro no ambiente da família, porque famílias fortes é que formam igrejas fortes.

O Senhor constituiu o marido como a cabeça da mulher, para ser-lhe protetor, o laço de união da família, unindo os membros entre si, da mesma forma que Cristo é a cabeça da igreja, e o Salvador do corpo místico. Que cada esposo que alega amar a Deus estude cuidadosamente os reclamos de Deus no que respeita a sua posição. A autoridade de Cristo é exercida com sabedoria, com toda a bondade e mansidão; assim exerça o esposo seu poder e imite a grande Cabeça da igreja.[8]

 

Segue um sábio conselho para todos que lutam com traços do temperamento ainda não submetidos ao domínio do Espírito Santo:

Quando estais quase prontos a vos renderdes, a perder a paciência e o autocontrole, a ser duros e acusadores, críticos e denunciadores, eis o momento para enviardes ao Céu a oração: "Ajuda-me, ó Deus, a resistir à tentação, a expulsar do coração todo amargor, e ira e maledicência. Dá-me Tua mansidão, Tua humildade, Tua longanimidade e Teu amor. Não me deixes desonrar a meu Redentor, falsear as palavras e os motivos de minha esposa, de meus filhos e de meus irmãos e irmãs na fé. Ajuda-me para que eu possa ser bondoso, misericordioso, brando e perdoador. Ajuda-me a ser um verdadeiro laço de união no meu lar e a representar a outros o caráter de Cristo.[9]

 

Roteiro para o Culto Familiar

 

·         Coloque uma música especial para convidar a família para o culto. Defina uma música e sempre coloque a mesma. Ao ouvi-la, todos deverão saber que devem se dirigir para o local do culto. A cada três meses ou mais será interessante trocar a música.

·         Momentos de Louvor. Dedique um tempo louvando a Deus. Se tiver filhos de faixas de idade diferentes, cante músicas que envolvam a todos, pode ser necessário cantar uma ou duas para cada faixa. Faça deste momento realmente um louvor e não um passatempo até terminar de arrumar o material ou até que todos tenham chegado. Inicie o culto assim que todos estiverem acomodados.

Se era essencial que Moisés incorporasse os mandamentos em canto sagrado, de modo que, enquanto caminhavam pelo deserto, os filhos aprendessem a cantar a lei verso por verso, quão essencial é, no tempo atual, ensinar a nossos filhos a Palavra de Deus! Vamos nós em socorro do Senhor, instruindo nossos filhos a observarem os mandamentos ao pé da letra. Façamos tudo quanto nos é possível para fazer música em nosso lar, para que Deus possa aí entrar.[10]

 

·         Pedidos de oração, agradecimentos e testemunhos. Isto deve ser inserido quando os filhos são maiores de 4 anos. Estimule todos os membros da família a expressarem sua gratidão a Deus, suas necessidades e, também, a testemunharem dos feitos de Deus em suas vidas.  Ao final, façam uma breve oração intercessória. Educai a alma na alegria, na gratidão, e na expressão de agradecimento para com Deus pelo grande amor com que nos amou.[11]

·          História Bíblica. Esta é a hora do estudo da lição das crianças que os adultos também apreciam. Conte a história bíblica da forma mais criativa e empolgante possível. Este é o momento de a família receber o alimento espiritual por meio de um “caso” real e rico de lições.

Pais, separai um pequeno período, cada dia, para o estudo da lição da Escola Sabatina com vossos filhos. Deixai a visita de sociabilidade, se necessário for, de preferência a sacrificar a hora dedicada às lições de História Sagrada.[12]

 

·         Aplicação Prática. Ao final da história bíblica diga pelo menos uma frase que faça aplicação prática da lição extraída da história que você acabou de contar, ajudando os menores a aplicarem a história à sua própria realidade. “Vendo os alunos que as lições da Bíblia se aplicam à sua própria vida, ensinai-os a considerá-la como um conselheiro.”[13];

·         Oração. Encerre o culto com uma breve oração agradecendo pelo dia, pedindo proteção e pedindo que Jesus ajude todos a colocarem em prática naquele dia a lição extraída do estudo. “Pelo vosso exemplo, ensinai vossos filhos a orar com voz clara e distinta. Ensinai-lhes a levantar a cabeça da cadeira e nunca cobrir o rosto com as mãos.”[14]

·         Confraternização. Adquiram o hábito de, ao final do culto, todos se abraçarem, beijarem e desejarem um bom dia. A afetividade da família será cultivada nesse momento também; talvez em nenhum outro do dia surja a mesma oportunidade.

 

Tempo de Culto:

·         Crianças até 6 anos: 5-10 minutos;

·         Crianças acima de 6 anos: 10-15 minutos;

·         Adolescentes e jovens: 15-20 minutos;

 

Dicas Importantes para a hora do culto:

·         Desligue a televisão, rádio, computador;

·         Não atenda ao telefone;

·         Interatividade. Compartilhe as diversas partes do culto com os membros da família. Não centralize tudo em uma pessoa, pois quanto mais participação maior interesse;

·         Se chegar um visitante, não interrompa o culto para atendê-lo; convide-o a participar do culto e depois o atenda;

·         A assiduidade ao culto e a atitude de não deixar que nada atrapalhe a sua realização irá, silenciosamente, ensinar seus filhos que esta atividade é uma grande prioridade;

·         Seja perseverante.

 

Extensão da Influência do Culto Familiar

Somente na eternidade será possível avaliar a influência que os ensinos espirituais ministrados em nossa casa exerceram sobre nossos filhos. Frequentemente, vemos pais e mães angustiados por verem seus filhos se afastando do convívio da Igreja, problema que vem se intensificando nos meios evangélicos. Cremos que a prática do culto familiar será um grande auxílio no desafio de fortalecer a religiosidade dos membros da família e da igreja, preparando-os para os embates da vida cristã.

Precisamos dizer, porém, que depois que os filhos crescem e adquirem a condição e o direito de ir e vir; quando se deslocam sozinhos para a escola, para seus programas sociais e até para a igreja, “perdemos” a condição de “condutores”, fase que passa naturalmente em toda família. Nesse momento, entendemos que nos restam três atitudes muito importantes no acompanhamento de nossos filhos:

a. Exortar. Envolve aconselhamento, apelos, disciplina adequada à idade, oferecimento de literatura, liderança religiosa etc. Cuidando para não parecermos super-protetores, sufocantes ou enfadonhos, o que normalmente daria resultado inverso ao esperado.

b. Testemunhar. A força do exemplo dos pais sobre os filhos, ou destes sobre aqueles, será sempre a maior influência que eles terão sobre suas mentes para que reajam aos apelos feitos pela família para a consagração da vida a Deus. Nada convencerá e sensibilizará mais a mente juvenil, jovem ou adulta do que um poderoso testemunho de quem anda com Deus e sabe apontar o caminho para sua família.

c. Orar. Interceder sempre por eles, colocando-os nas mãos de Deus e sob Sua influência. Nunca desista de orar por seus filhos. Mesmo que não veja nenhum esboço de interesse pelas coisas espirituais por parte deles, mesmo que pareça que os nossos são os mais frios, distantes e desinteressados, mesmo que as evidências indiquem que eles estão se afastando cada vez mais, continue intercedendo, pois a oração do altar da família sempre terá poder de acionar Aquele que pode alcançá-los.

Veja que grande consolo há para os pais:

O último trabalho Intercessor de Cristo antes que ponha de lado seus vestidos de sacerdote, é apresentar as orações dos pais por seus filhos. E eu vi um anjo poderoso ser enviado e milhares de filhos lembrarem os ensinamentos da infância e voltarem justamente antes que se feche a porta da graça.[15]      



[1] Ellen White, Orientação da Criança (Tatuí, SP: CPB, 2006), 522.
[2] Idem, Conselho aos Pais, Professores e Estudantes (Tatuí, SP: CPB, 2006), 153-154
.
[3] CD de palestras Ministério da Criança e do Adolescente ABS, 2004.
[4] Ellen White, Orientação da Criança (Tatuí, SP: CPB, 2006), 521.
[5] David J. Merkh, 101 Ideias Criativas para o Culto Doméstico (São Paulo, SP: Imprensa da Fé, 2003), p. 18.
[6] Ellen White, Orientação da Criança (Tatuí, SP: CPB, 2006), 519.    
[7] Ellen White, O Lar Adventista (Tatuí, SP: CPB, 2006), 211.
[8] Idem, 215.
[9] Ellen White, O Lar Adventista (Tatuí, SP: CPB, 2006), 214, 215.
[10] Ellen White, Evangelismo (Tatuí, SP: CPB, 2006), 499, 500.
[11] Ellen White, Orientação da Criança (Tatuí, SP: CPB, 2006), 146-147.
[12] Ellen White, Orientação da Criança (Tatuí, SP: CPB, 2006),  511.
[13] Idem, 513 - 514.
[14] Ibidem, 522.
[15] Ellen White, Review and Herald, 1902.

2 comentários:

  1. Bom dia Wélida,

    Gostaria de ter acesso a esta última bibliografia utilizada ([15] Ellen White, Review and Herald, 1902). Poderia me informar como conseguir?

    Grata e um Feliz Ano Novo!!!

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  2. Caros amigos, em Janeiro deste ano deparei-me com esta citação "O último trabalho Intercessor de Cristo antes que ponha de lado seus vestidos de sacerdote, é apresentar as orações dos pais por seus filhos. E eu vi um anjo poderoso ser enviado e milhares de filhos lembrarem os ensinamentos da infância e voltarem justamente antes que se feche a porta da graça" que me levantou algumas dúvidas. Tendo pesquisado em quase todas as revistas da "Review and Herald" de 1902, e não encontrando a respectiva citação, contactei com o Centro White do UNASP. Tendo recebido a seguinte resposta:

    "Esta frase que você mencionou tem circulado vez após vez. Contudo, assim como você não a conseguiu encontrar, mesmo pesquisando em todo lugar que pôde, nós também não conseguimos encontrar. A própria referência que você viu não está completa. Quando se faz referência à Review and Herald, dá-se a data da publicação, pois é uma revista. Seria mais ou menos assim: Review and Herald, 12 de agosto de 1870 (esta seria uma data completa). Mas a referência dada está incompleta. Segundo a referência que você viu, só está escrito "Ellen White, Review and Herald, 1902" (sem mês ou dia). Infelizmente, não conseguimos encontrar esta frase, e pode ser que seja uma frase falsa. Até encontrarmos o texto original dela, não podemos usá-la, e deveríamos deixá-la de lado."

    Entristece-me ver que embora já tenha alertado diversas vezes irmãos e pastores sobre esta citação, ela continue a circular de uma forma viral sem se saber a origem. Se esta frase, "aparentemente inocente", entrou no nosso meio como verdadeira (sem se conhecer a fonte) e está a circular entre os irmãos e mesmo entre pastores, ao ponto de ser colocada até em publicações oficiais, não poderia Satanás fazer introduzir no nosso meio outras citações, de forma a que se possível fosse, enganasse até os escolhidos? O inimigo sabe que não aceitaríamos facilmente outra profetisa, mas aproveita a nossa "falta de conhecimento" e "falta de atenção" para lançar falsas visões e falsas mensagens. "Olhai que ninguém vos engane;" Marcos 13:5 Que Deus nos ajude a vigiar e a estar atentos, para não sermos enganados e também para ajudarmos os irmãos a ter alguns cuidados de forma a basear a sua fé apenas naquilo que está realmente escrito e não em teorias ou falsos textos, que não sabemos ao certo a sua proveniência! Abraço!

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